IA e programática caminharão lado a lado pela publicidade
Bob Lord, CDO da marca, e Joe Zawaski, fundador e CEO da Media Math, abriram a dmexco com uma reflexão sobre como a tecnologia cognitiva vai afetar a indústria
Bob Lord, CDO da marca, e Joe Zawaski, fundador e CEO da Media Math, abriram a dmexco com uma reflexão sobre como a tecnologia cognitiva vai afetar a indústria
13 de setembro de 2017 - 10h47
Bob Lord, CDO (chief data officer) da IBM, foi o keynote de abertura do DMEXCO 2017. Isso significa Inteligência artificial protagonizando o centro das atenções aqui no evento.
A palestra de Lord tratou, claro, de falar do Watson, mas foi além. Fez os presentes refletir sobre como criatividade e inovação podem caminhar juntas com o apoio das habilidades cognitivas e de alto processamento de dados da intgência artificial. Algo como “augmented creativity”, que quer dizer a capacidade humana da criatividade aumentada pela capacidade tecnológica das máquinas.
Lord lembrou que a inteligência artificial é capaz hoje de ler, ouvir, entender e conversar com humanos de forma cada vez mais amigável, porque entende o tom da conversação e dos sentimentos dos seres humanos. Isso anabolizado por uma capacidade escalável de reproduzir essa experiência – um atributo extremamente útil ao marketing – e de fazer isso de forma personalizada – outro atributo muito caro ao marketing.
E então seu raciocínio desembocou em um curioso conceito: Era of Insights. Para Lord, é isso que a inteligência aumentada consegue como nenhuma outra no mundo do marketing, trazer insights o tempo todo, em tempo real e com absoluta precisão, pessoa a pessoa.
Nesse momento, Lord chamou ao paco Joe Zawaski, fundador e CEO da Media Math, e ambos seguiram comentando o acordo entre as duas companhias, que tem como objetivo colocar inteligência artificial e mídia programática caminhando juntas.
De um lado, a capacidade de aprendizado das máquinas (machine learning, uma das habilidades da inteligência artificial), de outro a precisão de targeting em tempo real da mídia programática, algo ainda extremamente embrionário, mas potencialmente transformador.
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