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Influencers conectados com dados e vendidos via programática

Chegamos agora a fase de automação da monetização dos influenciadores, que serão mensuráveis e distribuídos mais e mais no ambiente automatizado da mídia


15 de setembro de 2017 - 9h00

Aconteceria em algum momento e começa a acontecer agora. No painel “The Golden Rules of the Brand Whispers”, com a presença da superstar da web Rachel Levin, do canal do You Tube RCL Beauty 101 (100 milhões de assinantes); Felix van der Laden, do canal Dner, outro youtuber famoso, só que prioritariamente na Alemanha; Reza Izad, Co-Founder e CEO do Studio 71, uma empresa de produção de conteúdos e agenciamento de influencers; além de Petra Czora, CMO da marca de beleza Rossmann.

O maior destaque não ficou por conta dos depoimentos cute-cute dos dois youtubers – ambos indiscutivelmente talentosos e gracinha – mas para o fato de que seu talento e seus conteúdos estão agora, e estarão cada vez mais, conectados com dados. Serão mensuráveis (na verdade, já são), serão também distribuídos mais e mais no ambiente automatizado da mídia, o que significa que serão também comprados pelos sistemas da programática.

Empresas como Studio 71 e outras nascentes, num ecossistema que vive ainda seu momento de estruturação e pioneiro desenvolvimento, chegam para introduzir a ciência de dados e a operacionalização de sistemas automáticos de performance aos conteúdos gerados pelos influencers.

Esse layer é definitivamente novo e como lembra Reza: “Com dados, podemos agora fazer o match perfeito entre os conteúdos e o que as marcas desejam, numa adequação não só de contexto como também de estratégias e públicos para cada tipo de necessidade das marcas. Por exemplo, se a marca precisa de ativação imediata, o conteúdo deverá ser de um tipo, se está construindo seu discurso e sua imagem, será outro. Tudo isso será decidido de forma cada vez mais automatizada e ativada por dados”.

Influencers não são exatamente novos na história da propaganda. Eles começaram com as garotas-propaganda do rádio e da TV, nas décadas de 40/50, seguiram com os testemunhais de atores e depois personalidade de todo tipo, gente publicamente conhecida, durante as últimas décadas, para desaguar nos atuais digital influencers.

A diferença de tudo está na palavra digital. Foi ela que mudou a forma de surgimento desses influenciadores, assim como a forma de distribuição de seus conteúdos.

Chegamos agora a fase de automação da monetização do setor.

Foto: Reprodução

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